Literatura infantojuvenil: como conferir a lista de livros Altamente Recomendáveis de 2025

Todos os anos, um grupo de leitores espalhados pelo Brasil se reúne, não num castelo encantado, mas em casas, escolas, bibliotecas e salas cheias de livros, para uma missão especial: escolher as histórias mais brilhantes, criativas e comoventes da literatura infantil e juvenil. 

É assim que nasce o Selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, a FNLIJ, que representa no Brasil no IBBY, o International Board on Books for Young People. O selo é uma forma de dizer a cada autor, ilustrador e editora que aquele livro fez diferença, que conseguiu tocar o leitor e deixar rastro de encantamento.

Na edição de 2025, que celebra as obras publicadas em 2024, a FNLIJ reconheceu 172 títulos lançados por 55 selos de 13 editoras brasileiras. Durante dez meses, 23 leitores-votantes, espalhados por onze estados, mergulharam nas histórias com o mesmo entusiasmo de quem abre um livro novo pela primeira vez. Leram, discutiram e defenderam suas preferências, num processo voluntário e coletivo que lembra uma grande roda de leitura pelo país inteiro.

Os jurados só aceitam exemplares físicos, porque, segundo a instituição, o livro precisa ser sentido, folheado e observado em cada detalhe, e o leitor ganha muito com a experiência de segurar o livro nas mãos e deixá-lo respirar.

E, como num baú de tesouros literários, a categoria Criança deste ano vem repleta de pérolas. Entre os títulos premiados estão A jabota poliglota, de Denilson Baniwa; A terra dos meninos pelados, de Graciliano Ramos; Corre, cotia, de Kaká Werá Jecupé; Era uma vez uma onça..., de Telma Guimarães; Estações, de Daniel Munduruku; O jardim lá fora, de Maíra Chiodi; O pequeno contador de histórias, de Beti Rozen; O quintal das irmãs, de Waldete Tristão; e Papai pintava, de Odilon Moraes.

Já na categoria Jovem, o brilho continua com obras como A língua do vendaval, de Bruno Molinero; A voz da casa, de Marina Colasanti; A infância de Joana, de Mariana Ianelli; e O ciclista, de Dalton Trevisan, entre outras que também encantaram o júri.

Cada um desses livros abre uma porta para um mundo novo. Há jabotas que falam muitas línguas, gigantes minúsculos, onças contadoras de histórias e gatos que moram nas páginas. São vozes, cores e sonhos que compõem o retrato da literatura infantil brasileira, viva, curiosa e cheia de imaginação. 

E para quem quiser conhecer todos os livros que receberam o selo Altamente Recomendável FNLIJ 2025, basta ler esta reportagem completo no site da Publish News e seguir o caminho das histórias.