Hoje é o Dia Mundial do Braille, que é o sistema de escrita em relevo, que abre portas para a leitura e escrita das pessoas com deficiência visual.
O sistema Braille tem esse nome por causa de seu inventor, o francês Louis Braille. Nascido em 04 de janeiro de 1809, perdeu a visão aos três anos de idade após um acidente que afetou ambos os olhos. Determinado a superar esse desafio, Braille desenvolveu um sistema tátil de escrita e leitura, usando seis pontos em relevo organizados em duas colunas de três pontos, conhecidos como “células Braille”. Isso foi em 1825.
Em 1850, um jovem cego chamado José Álvares de Azevedo, ex-aluno do Instituto de Paris, trouxe o sistema Braille ao brasil, com suas 63 combinações ou símbolos, que permitem a expressão de tudo, desde anotações científicas até partituras musicais.
O sistema Braille tem dois modos principais: o grau 1, que é letra por letra, e o grau 2, uma versão mais curta que utiliza códigos especiais para representar conjunções, preposições e outros elementos comuns. O grau 2 visa tornar a leitura e escrita em Braille mais eficientes, diminuindo o volume de livros impressos nesse formato.
A relevância do Sistema Braille na educação inclusiva é clara, pois proporciona aos alunos cegos independência na escrita e leitura. Isso não apenas facilita a comunicação e socialização, mas também se torna uma ferramenta vital para sua autonomia.
Hoje o Braille é o processo de leitura e escrita tátil adotado em todo o mundo e reconhecido oficialmente pela UNESCO desde 1952, quando foi criado o Conselho Mundial do Braille.