A pesquisa ‘O Brasil que Lê’, trabalho realizado pelo Instituto Itaú Cultural em parceria com o Instituto Interdisciplinar de Leitura/Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio, traçou o perfil de 382 projetos de formação de leitores em todo o Brasil.
Os resultados da pesquisa foram divulgados em março e mostram o perfil dos mediadores de leituras, o público alcançado e o uso de tecnologias nas ações levantadas em 24 estados. O estudo pode ser lido na íntegra aqui.
Segundo o mapeamento, a maioria das atividades é desenvolvida por pessoas físicas, em um total de 42,15%, e por bibliotecas, 34,03%. Destes mediadores, 60,21% são professores; 53,14% contadores de histórias; 42,41% fazem mediação em eventos culturais, e 31,41% são bibliotecários.
Atuam voluntariamente 44,76%. E 39% utilizam recursos próprios para financiar seus projetos. Por um lado, 50,79% deles têm qualificação para a tarefa que desempenham, por outro, 9,42% não têm formação específica.
A pesquisa foi iniciada em abril de 2020, portanto ocorreu durante a pandemia de Covid-19. As análises mostraram que os recursos digitais foram muito utilizados neste período, tanto que quase 80% dos projetos recorreram a pelo menos uma mídia social. Este foi o caso da Associação Griots: quando a pandemia chegou, ‘transferimos’ temporariamente para as telas as nossas contações de histórias.
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Ah! E logo tem mais novidades. Estamos nos preparando para, aos poucos, com cuidados, novos protocolos, vacinas em dia e muito amor no coração, devagarzinho retornarmos aos hospitais. Estamos na contagem regressiva, cheios de esperança!